terça-feira, 19 de agosto de 2014

Dança do Ventre em Brasília



Aulas de Dança do Ventre com enfoque terapêutico, usando técnicas de Yoga, Reiki e Meditação associadas aos passos de dança e coreografias. O ritmo caótico e acelerado do mundo em que vivemos está sufocando nossa criatividade, nosso bem-estar e nossa dimensão feminina, ligada à paciência, doçura, sensualidade, amorosidade, saúde e abundância. Para sair dessa corrente e voltar a si, não é preciso muito - às vezes, basta dar um tempo de tudo e se dedicar uma vez por semana ao cultivo da paz e da harmonia no nível do corpo, dos pensamentos, das emoções. As aulas (em Brasília) são particulares ou em grupos pequenos, para você que gosta de dançar, tem paixão pela dança do ventre, mas não se adaptou ao modelo comercial das academias, e quer incluir na sua dança a dimensão espiritual além da artística. Aditi é arte-educadora formada em Artes Cênicas e arte-terapeuta. Trabalha atualmente em Brasília e no Rio de Janeiro produzindo e facilitando eventos ligados a Meditação e Arte.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Luz para o Ano ~ Performance no OSHO Pankaj Reveillon 2014 / Light for the Year ~ Performance @ OSHO Pankaj New Year Retreat 2014
















Feliz demais por poder dar essa notícia! Pela primeira vez num evento do Osho Pankaj Meditation Center, dancei com minhas alunas (e amigas) cariocas, Isabella Fernandes e Maria Joana Bhering. O resultado do nosso trabalho criativo de um mês (4 encontros) foi compartilhado com os presentes logo após o Evening Meeting (meditação da noite) de 31 de Dezembro. a coreografia foi uma criação coletiva. Nós dançamos ao som de uma música editada - bem contemporânea, combinando batidas eletrônicas, piano e Mantra tibetano. Dançamos de branco e com velas para simbolizar a luz e a harmonia que desejamos para o ano novo, e também como resgate do simbolismo das Danças Sagradas de George Gurdjief. Nas fotos acima, da Jyoti Produções, o registro de Claudia Ventura dos nossos 2 últimos ensaios, já no Osho Pankaj (Sapucaia, RJ), da apresentação à noite, e a primeira, tirada logo após nossa performance.

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So happy to give this news! For the first time part of an event at Osho Meditation Center Pankaj, I danced with my students (and friends) from Rio de Janeiro, Isabella Fernandes and Maria Joana Bhering. We shared the result of our creative work during a month (4 meetings) with those who were present at the Evening Meeting (evening meditation) of December, 31. The choreography was a collective creation. We dance to the sound of an edited, contemporary music, combining electronic beats, piano and Tibetan Mantra. We danced in white and with candles to symbolize the light and harmony we wish for the new year, and also in reference to the symbolism of George Gurdjief`s Sacred Dances. In the photos above, by Jyoti Productions, the register of Claudia Ventura of our last two rehearsals, at the Osho Pankaj (Sapucaia, RJ), evening performance, and the first one, taken right after we danced.

quarta-feira, 20 de março de 2013

Oficina de Dança do Ventre - Celebrando os 7 Chakras, Osho Pankaj, Dezembro/2012














Em Dezembro/2012, como parte da programação de fim de ano no Osho Pankaj Meditation Center (Sapucaia, RJ), recebi com carinho Isabella e Carolina, minhas amigas e alunas no Rio de Janeiro desde 2009, para mais uma oficina de Dança do Ventre "Celebrando os 7 Chakras". Este trabalho começa com uma preparação apoiada em técnicas de meditação do Osho, Hatha Yoga e Reiki, passando então a uma coreografia de Solo de Percussão com um movimento para cada um dos 7 Chakras. No fim da aula, a dança livre permite que cada bailarina busque dentro de si aquilo que tem de único para que possa expressar com liberdade e aceitação sua verdadeira riqueza; um relaxamento final termina por transformar a dança numa oportunidade de meditação, nos colocando em contato com nosso espaço interno de silêncio e quietude. Para mim, dançar é uma forma de dizer ao Universo "eu te agradeço" numa linguagem que ele entende, pois é sua natureza intrínseca, muito além das palavras...o movimento.
(Para ler mais sobre os Chakras, visite minha página Corpo Astral clicando no link da barra lateral).

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In December/2012, as part of the end-of-the-year activities at Osho Pankaj Meditation Center, upstate rio de Janeiro, I received with love Isabella and Carolina, my friends and bellydance students in Rio since 2009, for another Bellydance Workshop "Celebrating the 7 Chakras". This workshop beggins with a preparation based on Osho active meditation techniques, Hatha Yoga and Reiki, then moves on to a Percussion Solo coreography with one movement for each of the 7 Chakras. At the end of the class, we dance spontaneously, searching inside ourselves for that which is unique, so we can express with freedom and acceptance our true richness. A final relax finally transforms the dancing into an oportunity for meditation, puting us in touch with our inner space of silence and stillness. For me, dancing is a way to say "thank you" to the Universe in a language that it understands, because it is its intrinsic nature, far beyond words...movement.
(To read more about the 7 Chakras, visit my page Corpo Astral by clicking on the side barr.) 

terça-feira, 19 de março de 2013

Feminino Ser

eu amo
ser mulher
ser fêmea
e feminina
e amo
o feminino
em cada
ser

(poema em homenagem ao dia internacional da mulher/2013)

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Oficina Dança do Ventre - Celebrando os 7 Chakras, Carnaval 2012

Pela quarta vez esse ano, estarei ministrando a oficina "Dança do Ventre - Celebrando os 7 Chakras". A idéia de fazer uma coreografia com movimentos que ativassem os Chakras surgiu durante o evento de Carnaval no Osho Pankaj Centro de Meditação. No retiro de Junho, durante o feriado de Corpus Christi, pudemos experimentar os movimentos com uma música ao vivo composta especialmente para este trabalho. No Osho Festival Internacional no Brasil, em Setembro na Chapada dos Veadeiros, pessoas de diversos lugares do país, e inclusive de outros países, como a Turquia, participaram dessa dança. Uma oportunidade de se conectar com a energia feminina de celebração, vitalidade e criatividade dançando. O que fazemos nessa oficina: alongamento baseado na Yoga, uma coreografia completa com movimentos de Dança do Ventre para cada um dos 7 Chakras, técnicas de meditação e relaxamento. A meditação e o relaxamento foram associadas à aula tradicional de Dança do Ventre porque ajudam a expressarmos com liberdade e consciência a dimensão feminina que existe dentro de nós. Todos são bem-vindos, e não é necessária nenhuma experiência anterior com Dança do Ventre. Música ao vivo! A oficina é parte da programação do evento de fim-de-semana "Festa do Fim do Mundo", de 21 a 23 de Dezembro (sexta a domingo), no Osho Pankaj, Sapucaia - RJ. Para mais informações, entre em contato: oshopankaj@hotmail.com

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Noite da Conquista - XII FIEL


Minha infinita gratidão à Vida, por ter me proporcionado essa oportunidade de ir além, a toda equipe de produção do Festival Internacional das Escolas Luxor - São Paulo, pelo generoso apoio e pela dedicação total ao evento, às bailarinas que conheci no camarim, pelo encontro e pela cumplicidade num momento no mínimo delicado, e principalmente aos Mestres da Dança que me concederam o Certificado na Noite da Conquista 2011: Yousry Sharif (EGY), Amir Thaleb (ARG), Angeles (ARG), Munique Neith (SPA) e Virginia (USA), além da fantástica Amara Saadeh (Luxor, BRA).
Muita, muita gratidão!!!

Festival Internacional das Escolas Luxor 2011


Entre os dias 11 e 14 de Novembro (2011) participei do FIEL-São Paulo. Foi minha quarta participação no evento anual da Rede Luxor de Escolas de Dança do Ventre, e certamente foi a mais emocionante. Dessa vez consegui participar das oficinas, absorevndo o máximo, acredito que por haver me preparado muito antes, estudando o material que juntei nos anos anteriores. Mas, além de fazer as aulas com o máximo de atenção possível, também fiz muitas amizades. Percebi que talvez uma das coisas mais preciosas do evento é proporcionar oportunidades de estabelecer contatos com bailarinas apaixonadas por essa Dança, como eu. E aprendi, através das pessoas que lá conheci, que nenhuma conquista é de uma pessoa só.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Seqüências de estudo de Snujs (Finger Cymbals ou Zills)

Compartilho abaixo uma sequência de alongamento, preparação técnica, massagem e ralaxamento que sigo ao estudar Snujs e recomendo às minhas alunas. A princípio, seguindo a orientação da bailarina, professora e coreógrafa Nájua, estudando somente o instrumento. Depois, tocar o instrumento caminhando. E, um pouco mais para frente, tocar dançando.

A lendária Morocco recomenda que se estude primeiro com qualquer música que não seja árabe,para depois escolher uma música e estudar a melhor maneira de interpretá-la com os Snujs. Quando danço com snujs, escolho uma música que me dê vontade de tocar, deixo que a música vá me sugerindo as principais marcações, observo o refrão, que (quase) sempre acompanho, e escolho algum momento da música para não tocar e, assim, descansar um pouco os meus dedinhos e os ouvidos da platéia!

Jorge Sabongi, no site da Khan el Khalili (obrigatório para quem quer dominar este instrumento), recomenda que a bailarina toque primeiro com músicas pop árabe (modernas). Sempre segui esta recomendação, inclusive somando a ela a orientação para shows da Nájua, de que a segunda música (entre a clássica e o solo de derbak no final) pode ser uma moderna com snujs.

Se você tem algum problema no pescoço, ombros, cotovelos, braços, ou nas mãos, consulte o seu médico antes de experimentar essa sugestão de estudo. Mesmo quem não está sentindo nenhuma dor deve fazê-la da maneira mais consciente possível.
Espero contribuir assim para tornar a sua dança mais rica. Os tempos são a minha proposta para um estudo de 45 min de duração. De forma responsável, você pode ficar um pouco mais ou um pouco menos em cada estágio. Bom estudo!

1. Alongamento (10 min)
Circular de pescoço
Muscular nas 4 direções e nas diagonais frontais
Circular de ombros
Circular de braços
Circular de cotovelos
Circular de pulsos
Musculares de braço: cotovelo pra cima, br pela frente do corpo, esticado com palma pra frente dedos pra cima e para baixo, entrelaçar, esticar e puxar um pulso
Munheca para baixo
Alongar dedo por dedo, cabaninha
Circular um dedo de cada vez (independência dos dedos)

2. Nestas sequências para estudo, uma técnica preparatória para os ritmos (20 min; E significa mão esquerda, D significa mão direita e J significa as duas juntas:
a. E-D-E-D-E-D-E..
b. E-DD-E-DD-E-DD-E...
c. J-J...
d. E-D-E ...
e. E-DD-E ...
f. E-D-E-D –E ...
g. E-DD-E-DD-E
h. E-D-E-D –J...
i. E-DD-E-DD –J
j. E-E ...
k. J-E / J-D-E ...
l. J-E / J-DD-E ...
m. J-J / E-D-E ...
n. J-J / E-DD-E ...
o. E / E-D-E ...
p. E / E-DD-E ...
q. E-D-E-D-E-D / E-E...
r. E-DD-E-DD-E-DD / E-E...
s. E-D-D / E-D-D...
t. E-D-D / E-D...

3. Massagem (5 min)
Com uma mão, envolver completamente dedo por dedo, girando para um lado e para o outro
Apertar deslizando da base até a ponta de cada dedo.
Entre os dedos
Ponto especial no dedão (ajuda a diminuir a cólica e faz funcionar o intestino; não faça se você estiver grávida)
Pulseira: fechar dedão e dedo médio ao redor do pulso da outra mãoe puxar uma pulseira imaginária da mão em direção ao cotovelo, mas apenas sobre o pulso.
Alongamentos rofundos do pulso e ante-braço usando o chão (técnica circense)
Uma mão puxa ligeiramente a outra na altura do pulso. Aproveite para massagear também os ombros e o pescoço!


4. Relax (mínimo 10 min) – sentar-se de olhos fechados numa posição confortável com os braços apoiados dos joelhos ou alguma superfície, palmas para cima, e testemunhar o corpo, as emoções e os pensamentos, sempre se ancorando na respiração.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Expoentes dos Snujs

Entre os inúmeros artistas que se destacam nessa habilidade específica da Música e Dança árabes, reuni aqui os que mais admiro e que contribuíram diretamente para o meu desenvolvimento.

São eles:
Morocco (Carolina Varga Dinicu), bailarina, professora e coreógrafa norte-americana cuja técnica se diferencia pelos toques "dobrados" (por exemplo, ta-kaka-tá, em vez de ta-ka-tá. Tive a oportunidade de ter aulas com essa grande expoente da arte, no Ayuni Studio, em Brasília. Quando a vi dançar pela primeira vez, minha respiração parou...eu simplesmente não sabia que era possível! Para visitar o site de Morocco (NY) clique no link da barra lateral.

Jorge Sabongi, provavelmente o artista que mais contribuiu para o desenvolvimento dessa especificidade entre as bailarinas brasileiras,ensinando e compartilhando seus conhecimentos, exercícios e experiências no site da Khan el Khalili (citado abaixo). Para visitar o site da Khan el Khalili clique no link da barra lateral.

Ansuya Hathor, bailarina, professora e coreógrafa norte-americana cuja técnica impressionante e incomparável inspira artistas do mundo inteiro, principalmente graças à sua participação no espetáculo Bellydance Superstars. Tive a oportunidade de assistir a uma apresentação sua no Scalla-Rio: inesquecível. Uma frase que ela disse no Workshop e que me acompanha em meus estudos diários: "A Dança do Ventre é uma expressão de liberdade." Facebook: Ansuya Hathor

Nájua, bailarina brasileira radicada no México, a primeira que vi dançar tocando snujs. No Ayuni Studio, em Brasília, tive a oportunidade de fazer workshops específicos de snujs com essa grande expoente, e nos anos que se seguiram, de colocar em prática seus preciosos ensinamentos. Para visitar o site de Nájua clique no link da barra lateral.

Íris, professora, bailarina e coreógrafa de Brasília, e também da Casa de Chá (Khan el Khalili-SP). Uma amiga querida com quem aprendi muito, me inspiro sempre, e cujo trabalho diferenciado reflete a dedicação com que abraça esta arte. Sua dança é fruto, aos meus olhos, não apenas de seu esmero técnico, mas também de sua experiência como bailarina na Índia e de seu trabalho espiritual. Íris é professora no Ayuni Studio, em Brasília, cujo link você encontra na barra lateral.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Snujs, Finger Cymbals ou Zills



O snujs são instrumentos de percussão árabe usados também pelas bailarinas. Característicos das danças ciganas do egito, da Raqs Sharq (Dança do Oriente) e do Tribal Americano, hoje encontram-se também entre instrumentos de orquestra e bandas de música como a Inquieto Facho, da qual fiz parte no início dos anos 2000.


Aqui está reunido um material da internet com os respectivos links para dar início aos estudos sobre este tema. Posteriormente pretendo compartilhar minhas notas sobre os artistas que se destacaram com os snujs, exercícios e sequências.


O material publicado por Jorge Sabongi, da Khan el Khalili-SP, a famosa “Casa de Chá” é o mais completo disponível na internet a respeito do tema:

“Os snujs são címbalos de metal, em número de quatro, que são tocados milenarmente por bailarinas orientais, durante suas apresentações de dança. Acredita-se que tenham mais de 5.000 anos. São feitos de latão (bronze). (...)
Os snujs dão vivacidade às apresentações. Despertam no público um sentimento, que eu pessoalmente acredito, está ligado à alma. É impossível não enriquecer uma dança se você toca de acôrdo e nos momentos certos. O som agudo propaga-se de uma forma absurda, pois é metálico. O som grave mexe com os batimentos cardiacos; o agudo da a sensação de entrar nas veias. “

Eu recomendo uma visita ao site com tempo e dedicação: http://www.khanelkhalili.com.br/snujs5.htm

Outros sites que também abordam os Snujs ou Zills:

“ Um antigo instrument de percussão asiático, normalmente usado por dançarinas. Pquenos címbalos geralmente presos ao dedão e dedo médio de ambas as mãos e batidos um no outro de acordo com um padrão rímtico específico. “ , do site http://dwp.bigplanet.com/saroyan/history/

“Um conjunto de snujs consiste em 4 pratinhos, dois para cada mão. O diâmetro mais comum é de 5 cm. Os tamanhos e formatos dos snujs definem diferenças de tom e altura do som.
Snujs para apresentações são variados e podem ser brilhantes, foscos, lisos ou enfeitados. As bailarinas hoje em dia usam elásticos para prender os snujs nos dedões e dedos médios de ambas as mãos. Os snujs profissionais têm duas aberturas em cada pratinho para afixar o elástico. Os snujs decorativos como os vendidos a turistas têm apenas um.
Os sjus podem ser tocados de várias formas para produzir um som de sininho ou um “clack” mais seco. Existem vários ritmos em Dança do Ventre que podem ser transpostos para os snujs.
•E-D-E (tá-cá-tá)
•E-D-E-D-E-D-E.....
•Báladi – EE-EDE-E-EDE (dum/dum/tek-a-tek/dum-tek-a-tek)”

Do site: http://en.wikipedia.org/wiki/Zill

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

11º Festival Internacional das Escolas Luxor


Estive em São Paulo de 12 a 15 de Novembro para o 11º Festival Internacional das Escolas Luxor. Coreógrafos do mais alto nível artístico, capazes de trazer preciosas informações não só a quem dança, tocando em assuntos como presença cênica, expressão Organização dedicada com totalidade ao evento. Tudo que enriquece a nossa dança, desde maquiagem até livros especializados.
Agradeço primeiramente aos amigos e familiares pelo apoio em tornar possível o sonho que é para mim fazer parte de eventos desse porte. Agradeço também às alunas, companheiras de viagem desse vasto Mar da Dança, e à equipe das Escolas Luxor por tornarem reais esse sonho dançante. E, por fim, agradeço à própria Existência e ao meu querido Osho pela compreensão de que a cada momento presente é preciso abandonar o passado e seguir com leveza pela Vida, que nas Suas palavras, "é uma Dança."

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Ma'at ~ deusa egípcia da Verdade e da Justiça



Os antigos egípcios acreditavam que existe uma ordem intrínseca a tudo no Universo, que funciona de forma regular e previsível. Assim como nos ciclos do Universo percebe-se um ritmo constante, na esfera moral a pureza é recompensada e as más ações, punidas. Tudo no Universo está em equilíbrio perfeito, havendo uma correspondência entre a natureza e a sociedade.
As divindades egípcias não eram adoradas como entidades imortais. Eram ideais e qualidades que todos deveríamos honrar e praticar. A deusa Ma’at personificava a verdade e a pureza de intenção. Todos deveriam viver harmoniosamente de acordo com ela, em sintonia com a sociedade e a natureza. Viver assim seria fonte de alegria, e o contrário traria o infortúnio.
Ma’at é representada na forma de uma mulher em pé ou sentada. Ela carrega o cetro numa mão e a cruz egípcia Ankh (que simboliza o sopro da vida) na outra. Em algumas imagens ela é representada com um par de asas atrelado aos seus braços. Um símbolo de Ma’at é a pluma de avestruz, que aparece sempre na cabeça da deusa (e às vezes, até mesmo em lugar da sua cabeça).
Seu nome queria dizer, literalmente, “verdade”. Ela era a personificação da verdade, da ordem, do equilíbrio e da justiça. Era a harmonia, aquilo que era correto, as coisas como devem ser. Se não fosse por Ma’at, o Universo mergulharia novamente no caos.
Para os egípcios, as forças da Natureza funcionavam de acordo com a ordem da criação. Por isso, Ma’at também era a personificação do poder regulador das estrelas, das estações, e das ações tanto dos deuses quanto dos mortais. Ela separou o Universo do caos por meio da ordem, no momento da criação.
Ma’at não existia até que Ra emergiu das águas de Nun (divindades do Caos). Era descrita como filha de Ra, mas no Egito antigo acreditava-se que, sem ela, Nun tomaria o Universo de volta para si. Por essa razão, é citada em algumas fontes como a divindade mais importante de todas. Uma de suas atribuições era ajudar a guiar o deus-Sol Ra em sua jornada pelos os céus, determinando o curso da barca solar a cada dia. Em alguns escritos ela aparece viajando dentro do barco com ele, apontando-lhe a direção.
Como deusa da verdade, da justiça e da harmonia, era esposa de Thoth, deus da sabedoria, uma vez que é necessária sabedoria para se encontrar a verdade e a justiça. Os atributos de Ma’at e Thoth são os mesmos. Assim, comoThoth pode ser interpretado como representação do Logos de Platão, Ma’at pode ser vista como uma expressão da Sabedoria Divina.
Juntos, Ma’at e Thoth participavam da cerimônia de Pesagem do Coração. No antigo Egito acreditava-se que o coração é o centro da mente e da vontade.
Com a pena da verdade, eles pesavam as almas que chegavam ao subterrâneo Salão de Julgamento. A pluma era colocada num prato da balança e do outro, o coração. Se o coração fosse mais pesado do que a pluma, o morto era devorado pela deusa do inferno, Ammut.
A pena de Ma’at era uma pluma de avestruz, que aparece nos desenhos sendo usada na cabeça pela deusa. Nos antigos tribunais egípcios a pena era concedida pelos juízes àqueles que ganhavam a causa nos tribunais. Os Faraós eram obrigados a prometer que governariam de acordo com Ma’at, garantindo que as Leis do Criador seriam mantidas na sociedade.
A pena de Ma’at era a medida que determinava se as almas (cuja morada é o coração) iriam para o paraíso. Alguns autores compreendem a pena de como alusão ao vôo, à libertação deste mundo, e à elevação do ser.
Em diversas tradições antigas, a pena aparece também associada ao trabalho e a meditação, ligando o mundo físico da criação visível ao mundo abstrato das idéias. Nesse sentido, é a pena mergulhada em tinta dos poetas e escribas. Nas mãos dos Xamãs americanos, as penas são usadas nos rituais de limpeza e cura. Como símbolo encontrado em toda parte do Egito (túmulos, paredes e colunas dos templos), a pluma transmite a idéia de que “a verdade existirá”.
Fontes:
www.starnews2001.com.br/egypt/maat.htm
www.institutomaat.com.br/port/porque.htm
pt.wikipedia.org/wiki/Maet
en.wikipedia.org/wiki/Maat
www.touregypt.net/godsofegypt/maat2.htm
www.egyptianmyths.net/maat.htm
gwydir.demon.co.uk/jo/egypt/maat.htm

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

(Segundo Lugar) Concurso Noite Super Star ~ Rio de Janeiro, 28 e 29 de Novembro/2009


Nos dias 28 e 29 de Novembro, no Rio, aconteceu o evento Noite Super Star, com a divina Ansuya Rathor na baca examinadora, que me concedeu o SEGUNDO LUGAR!
Foi um privilégio poder participar deste evento, poder assistir não só a Ansuya (que é uma das mais belas e expressivas bailarinas que já vi ) como também as solistas e grupos que dançaram nas duas noites.
Participar do Concurso e receber uma avaliação comentada da banca me dá diretrizes, apontando caminhos para meus estudos e, consequentemente, naquilo com que posso retribuir ao carinho que recebo das minhas alunas.

10º Festival Internacioal das Escolas Luxor ~ São Paulo



Entre os dias 18 e 22 de Novembro participei do 10º Festival Internacional das Escolas Luxor, em São Paulo.

Realização de um sonho, sempre renovado, de ter aulas com alguns dos maiores nomes da Dança do Ventre do mundo atualmente: Randa Kamel, Yousry Shariff, Jillina, e Amir Taleb.

As aulas, um catálogo de movimentos e insights sobre a dança, a arte...

Os shows, puro êxtase!

Encontrar grandes amigas cujo amor pela dança eu compartilho.

E participar da Noite da Conquista, uma bênção, principalmente pelo feedback pessoal de cada um dos mestres acima citados.

Enfim, uma aula em todos os sentidos, e material de estudo para uma vida, a ser compartilhado em todos os níveis, tanto em performances quanto em aulas e coreografias.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

dança dervixe / dervish dance ~ Gamal Seif (Egypt)


uma prece em forma de dança / a dance-like prayer

uma dança em forma de giro / a whril-like dance

espiral que invoca o universo / spiral summoning the universe

dna do espírito conectado ao silêncio interno / spiritual dna connected to inner silence

brilho das formas arquitetadas / glowing architected forms

do bailarino que se desfaz no infinito. / of the dancer who dissapears into the infinite.

um turbilhão de rodopios, / a whirlpool of turns

catálogo de giros / catalog of pirouettes

técnica inebriada / drunken technique

consciência alterada / altered state conscience

e de repente / and suddendly

tudo pára / all stops

e o scala rio paira.... / and scala rio floats...

Tive a honra de poder assistir ao show de Lulu Sabongi e Gamal Seif no Scala Rio. Jamais me esquecerei da dança dervixe de Gamal, assim como do presente que é ser tocada pela emoção do improviso de Lulu.

I had the honor of seing Lulu sabongi & Gamail Seif 's dance at Scala Rio. I will never forget the dervish dance of Gamal nor the gift it is to be touched by the emotion of Lulu's dances.

foto: www.eguptour.net

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Catálogo de Movimentos da Dança do Ventre



Este catálogo é uma sistematização para facilitar nosso estudo, está sempre crescendo, e pouco a pouco sendo transferido para a barra lateral. Em breve será transformado em vídeo e compartilhado aqui também.


MOVIMENTOS DE OMBRO:

1 - redondo para trás (com um ombro de cada vez e alternando os dois)

2 - batida de ombro (alternar os ombros marcando na música)

3 - "up"

4 - "down"

5 - oito de ombros

MOVIMENTOS DOS BRAÇOS:

1 - à frente do corpo: subir esticado e descer flexionando o cotovelo e o movimento inverso

2 - ao lado do corpo: subir pelo cotovelo, descer pelo cotovelo; subir esticado, descer dobrando o cotovelo

3 - acima na cabeça: ondas alternando braços

4 - alternar as mãos na frente do corpo com cotovelos na altura dos ombros

5 - alternar os braços em movimento circular para frente ("natação")

6 - alternar os braços em movimento circular para trás ("nado costas")

7 - alternar os braços em movimento circular subindo pela lateral

POSIÇÕES DOS BRAÇOS (quando os braços estão parados):

1 - braço básico (ao lado, "mas nem tanto", abaixo do ombro, mas acima do quadril, cotovelos relaxados, apontando para bvaixo, palmas das mãos para fora, com os dedos apontados para cima) + uma variação dele: com um braço ao lado e a outra mão na cabeça.

2 - braço "de mesquita" (acima da cabeça, com as costas das mãos ou palmas se tocando)

3 - braço "em L" (um esticado para cima, o outro ao lado)

4 - braço "de luva" (à frente do corpo com os cotovelos flexionados e as mãos um pouco antes dos cotovelos, como se tivesse acabado de vestir luvas).

5 - braços "enroscados" acima da cabeça

6 - braços "enroscados" à frente do corpo, altura dos ombros

7 - mãos em postura de prece (anjali mudra da yoga)

8 - mãos de "moldura" (ao lado do quadril)

9 - mãos atrás do quadril

10 - um braço no alto, o outro à frente do corpo na altura dos ombros

11 - um braço no alto, o outro emoldurando o quadril

12 - um braço no alto, o outro atrás do quadril

MOVIMENTOS DAS MÂOS:

1 - bolinha pra fora

2 - bolinha pra dentro

3 - ondinha

MOVIMENTOS DE CABEÇA:

1 - olhar ligeiramente para o lado quando estiver fazendo um movimento de quadril, de um lado e de outro)

2 - virar a cabeça e olhar rapidamente na direção do público

MOVIMENTOS COM O VÉU:

1 - girar com o véu na altura dos ombros atrás do corpo

2 - "oito" (é o desenho do infinito, mas com uma mão na cabeça, e a outra ao lado do corpo, uma perna esticada, que é a mesma do braço que está movimentando o véu)

3 - "rosa" (enrolar o véu no braço com movimento circular para trás; geralmente se gira o corpo todo com o véu depois de enrolado)

4 - passar o véu de trás para frente do corpo e da frente para trás: por cima da cabeça ou pela lateral do corpo; é importante manter o véu bem esticado separando as mãos e distante do corpo.

5 - "pastel" (a explicação deste passo eu prefiro dar na aula, senão fica muito extensa pro email)

6 - "s.o.s." (praticar soltar uma mão e recuperar o véu segurando próximo à outra mão e deslizando pela borda do véu até parar novamente no lugar certo)

domingo, 15 de fevereiro de 2009

possíveis origens da dança do ventre / possible origins of bellydance


Etimologicamente, o termo é a tradução do inglês americano Bellydance. Seu nome original na língua árabe é Raqs el Sharqi, que significa literalmente Dança do Oriente.

A Dança do Ventre é uma dança do Período Matriarcal, cujos movimentos revelam sensualidade, de modo que em sua forma primitiva era considerada um ritual sagrado. Sua origem data de 700 anos atrás, relacionada aos cultos primitivos da Deusa-Mãe: provavelmente por este motivo, os homens eram excluídos de seu cerimonial. Suas manifestações primitivas, cujos movimentos eram bem diferentes dos atualmente executados, tiveram passagem pelo Antigo Egito, Babilônia, Mesopotâmia, Índia, Pérsia e Grécia, tendo como objetivo através ritos religiosos, o preparo de mulheres para se tornarem mães.

fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dança_do_ventre, editado por Anand Aditi.

Alguns autores citam a origem desta dança entre 8.000 e 5.000 antes de Cristo. A dança do ventre acima de tudo, tinha um caráter religioso e ritualístico e embora atualmente tenha se perdido parte deste caráter, ainda permanece a essência. No antigo Egito a dança do ventre era praticada como forma de reverenciar os Deuses. Na Índia era praticada nos rituais tântricos. As árabes praticavam como entretenimento dos Sultões e em rituais de casamento e fertilidade. A África legou aos movimentos dos quadris uma enorme possibilidade de ritmos, sintonizados com a pulsação que emana da terra.

O principal fio condutor da dança do ventre continua sendo a celebração da vida, do poder da criação e do corpo feminino, da Terra, nossa grande mãe, que nos alimenta e a partir da qual todos nós somos criados. Dentre tantos, um dos principais movimentos da dança do ventre é o belíssimo movimento da serpente, que pelo desprendimento cíclico de sua pele, símbolizava morte e renascimento em algumas antigas culturas, bem como o movimento ascendente da energia Kundalini.

fonte: http://pt.shvoong.com/humanities, editado por Anand Aditi

Os Benefícios da Dança do Ventre


1. É CONSIDERADA UM EXERCÍCIO COMPLETO - Considerada completa porque trabalha todos os grupos musculares do corpo. Isso só se sua professora estiver sempre trabalhando os movimentos da dança, combinados com exercícios de força, resistência muscular, sustentação, leveza e equilíbrio;
2. AJUDA A EMAGRECER - Faz você perder por volta de 300 calorias por hora, porque é um exercício aeróbico, utiliza-se muito oxigênio para a queima de gordura. O resultado só acontece caso você dance uma hora sem parar pelo menos 3 vezes na semana - como qualquer outro exercício aeróbico;
3. DEFINE A MUSCULATURA - Enrijece os glúteos e as pernas, além de definir, pela contração e relaxamento constantes, a musculatura abdominal e pélvica. Os braços também são beneficiados pela dança, principalmente quando se utiliza o véu.
4. POSTURA E FLEXIBILIDADE – Como em diversas outras danças, existe na Dança do Ventre um trabalho postural e de flexibilidade que torna mais fáceis e graciosos os movimentos, principalmente no que diz respeito ao equilíbrio e elegância. Com o tempo de prática, além dos exercícios específicos de alongamento da cintura pélvica, a dança também confere muita flexibilidade e mobilidade aos quadris.
5. ELEVA A AUTO-ESTIMA - Promove o autoconhecimento e o despertar da mulher interior - sua Deusa Interior - você pode passar a sentir-se bem com você mesma e perceber o quanto é atraente apenas por ser como é. Descongestiona os chakras e plexos através da canalização da energia vital.
6. LIBERA A SENSUALIDADE - Dançar, em si, já é um exercício que torna fluida a circulação da energia, despertando a sensualidade e a alegria de viver. A Dança do Ventre, resgatando a dimensão lúdica associada à feminilidade, pode contribuir para descontrair e libertar um erotismo saudável em quem a pratica. Como desenvolve a consciência corporal e fortalece a musculatura da região pélvica, é uma técnica de dança que pode colaborar também para uma sexualidade com mais consciência e prazer.
7. PREPARA PARA A MEDITAÇÃO – Associada a técnicas e meditação, a Dança do Ventre pode preparar o corpo e o espírito para o aprofundamento da consciência de si e do Todo. A Dança em si já é um momento em que corpo, mente e coração estão unidos, tornando-se uma forma de meditação ativa. Quando dançamos, a energia se move para fora. Ao pararmos, a energia que se movia para fora passa a se mover internamente, fazendo com que a energia Kundalini se desperte e podendo elevar nosso nível de consciência.

fonte: www.colegiosaofrancisco.com.br/alfa/mulher-danca-do-ventre, revisado e ampliado por Anand Aditi.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

A Dança do Ventre e os 5 Elementos


Numa aula de Dança do Ventre são compartilhadas técnicas que nos re-conectam com uma dimensão de nós mesmas que fica soterrada no dia-a-dia. Cada aula é um encontro de celebração do feminino na consciência corporal, nos movimentos, e na música. Como nos antigos rituais em que as mulheres se encontravam para reverenciar as forças da Natureza, montando altares em que estavam representados Água, Terra, Fogo e Água, numa aula ou ensaio de Dança do Ventre também existe um movimento de harmonização interna dos elementos.

Ar - corresponde ao início da aula, através de exercícios de respiração; respirar nos conecta com o aqui-e-agora, além de preparar o corpo para realizar os movimentos com mais consciência; de acordo com Alexander Lowen, pai da Bio-energética, da oxigenação depende também o grau de prazer que experimentamos na vida.

Terra - corresponde ao alongamento, quando nos voltamos para nosso espaço interior, passando pelo portal concreto que é o nosso corpo; a respiração continua e "areja a terra", trazendo consciência, pouco a pouco, também para o nosso cotidiano.

Fogo - corresponde ao estudo da técnica propriamente dita, principalmente no que diz respeito aos quadris. O movimento pélvico faz despertar a Kundalini, energia sexual ascendente que se eleva em direção aos céus e renova o espírito.

Água - coresponde à dança livre, momento em que a bailarina deixa fluir todos os pensamentos e sentimentos em forma de poesia no espaço, até se perder no movimento, entregue à música; é quando desaparece o dançarino e permanece apenas a Dança, e nos sentimos menos sólidas, mais fluidas...

Éter - dentro de uma proposta meditativa, corresponde ao relaxamento final, quando voltamos nossa percepção para o nosso interior; a partir daí, as palavras já não alcançam mais a experiência; é o mergulho no silêncio, na eterna dança imóvel que se realiza no centro de nós; é o quinto elemento, contato com o amor em sua forma mais límpida - a consciência pura.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Estrutura da aula


A estrutura de uma aula de Dança do Ventre varia de acordo com cada professora, assim como a turma e a atmosfera em que se desenvolve esse encontro de mulheres consigo mesmas, umas com as outras e com a música. É muito importante que este seja um momento de respeito com o próprio corpo, um momento lúdico, mas também que possibilite a cada uma estar em silêncio - para que se conecte com seu coração e encontre sua verdadeira dança. Um encontro de duas horas de duração pode ser estruturado assim:

1) Aquecimento energético - preparação do espírito para a aula, quando desconectamos do espaço cotidiano e entramos em sintonia com nosso corpo, nossa respiração, estar presente.

2) Alongamento articular geral e específico da Dança do Ventre - preparação do corpo para os movimentos que envolvem pernas, quadril, tronco, ombros, braços, mãos, cabeça - ou seja, o corpo todo!

3) Técnica de Dança - movimentos praticados isoladamente e em pequenas seqüências, combinando diferentes grupos de movimentos, como os de quadril e braços, por exemplo, assim como giros, movimentos no solo, deslocamentos, e outros.

4) Instrumento usado na Dança - momento em que são estudados e praticados diferentes instrumentos como as taças (com velas acesas), o véu, os snujs, o bastão, o Chamadan, a espada, e outros.

5) Dança livre - momento em que se esquece um pouco a técnica, colocando a mente de lado e se entregando de corpo e alma à música. É esse o momento da alquimia (ler Osho: alquimia da dança, abaixo), em que "desaparece o dançarino e somente a dança permanece".

6) Alongamento final - hora de aprofundar o alongamento iniciado anteriormente, aproveitando o aquecimento muscular proporcionado pela dança, e de preparar o corpo para o próximo estágio do trabalho.

7) Relaxamento - técnicas de massagem, auto-massagem, respiração e visualização, compartilhadas no intuito de aprofundar o relaxamento, oásis no turbilhão do mundo, e facilitar o contato de cada uma com seu espaço interno de silêncio.

Meus Professores

Comecei a estudar Dança do Ventre em Brasília, com a querida Pritama, no Osho Khalid Centro de Meditação, em 2000 - apenas 3 meses depois de dar à luz minha filha Débora. A Pritama sempre encorajou todas as suas alunas a ter aulas com o máximo de professores possível - e foi isso que fiz. Desde então, tive aulas também com as bailarinas brasileiras de renome internacional Lulu Sabongi, Nájua, e Soraia Zaied; as amadas Kahina, Mayara, Monah Souad, e Aziza Mor Said, da Khan el Khalili; também da Casa de Chá, as bailarinas de Brasília e, agora do mundo, Amoura Saliba, Íris e Devadasi; o querido Mahmoud el Masri, músico egípcio radicado em Brasília, e lendas vivas da Dança Árabe Raqia Hassan, Morocco, Yousri Sharif e Mahmoud Reda - com quem estou na foto acima, num dos momentos mais felizes da minha vida!

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Osho: alquimia da dança


“Dançar é uma experiência, um experimento para colocar seu corpo, sua mente, sua alma em harmonia. Dançar é uma das coisas mais cheias de ritmo. Se você estiver realmente dançando, não haverá nenhuma outra atividade que crie tamanha unidade. Se você estiver sentado, o corpo não estará sendo usado, você estará usando apenas sua mente. Se você estiver correndo muito rápido, fugindo, então você usará seu corpo e não sua mente. Mas, ao dançar, você não estará nem sentado nem fugindo. É um movimento gracioso, alegre. O corpo se move, a energia flui, a mente se move, a mente está fluindo. E quando corpo e mente estão fluindo, ambos se fundem. Corpo e alma se tornam um só, surge uma alquimia.”

Osho